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*Texto escrito pela voluntária Jéssica de Vasconcelos

O Terceiro Setor surgiu como um movimento no Brasil na década de 60 ao ocupar um espaço não estatal para realização de atividades sociais aos que mais necessitavam. Seu princípio fundamental era a solidariedade por intermédio da sociedade.

Dentro do Terceiro Setor há organizações de diferentes naturezas, mas ele é essencialmente composto por empresas de iniciativa privada, que buscam soluções para promoção da responsabilidade social, realizando campanhas contra a fome, em defesa do meio ambiente ou de combate à pobreza, por exemplo.

Estão entre as características fundamentais na composição do terceiro setor: engajamento de causas, projetos de impacto social, criação de mudanças, diminuição de desigualdades, compreensão do contexto social e político do país, responsabilidade social e voluntariado. Já em respeito às áreas atendidas, elas podem ser múltiplas: saúde, educação, meio ambiente, combate à pobreza, maus tratos ou abandono infantil e animal, exploração e tráfico de seres humanos, desigualdade social e entre gêneros, entre outros.

Assim como nos demais setores, o trabalho das organizações não se dá sem muita pesquisa, embasamento e apoio de financiadores que acreditam no potencial. Até por esses motivos que o Terceiro Setor, diferente do boatos que muitas vezes correm por aí, também presta contas tributárias sérias ao Estado, seja na fundação de um grande instituto ou até mesmo na doação de centavos – como é o caso do Arredondar.

Um dos grandes déficits do setor é o financiamento e modelo de negócios. Para que os projetos sociais e culturais aconteçam, é necessário recurso para expansão logística, tecnológica e mão de obra – que nem sempre é voluntária. A criação de mudanças diz respeito a responsabilidade social e ao desenvolvimento do país, bem como a disponibilidade de recursos que se dá para que essa transformação aconteça. Um país que não investe em responsabilidade social, não investe no seu futuro.

Mas, a boa notícia é a de que o voluntariado vem crescendo com a expansão e o desenvolvimento Segundo essa pesquisa realizada pela GIFE, as gerações mais novas nunca doaram tanto, seja em dinheiro ou em tempo de trabalho. As ONGs (Organizações Não Governamentais), associações civis, entidades filantrópicas, instituições, entre outras, ganham força pela realização em sérios trabalhos de direitos sociais  com a ajuda dessa mão de obra, que faz toda a diferença, e mantendo vínculo com o Estado para cumprimento efetivo do desenvolvimento cultural, social, político e econômico do país.

Acima de tudo, esse trabalho que vem crescendo no Brasil que comunga os mesmos objetivos se compromete de maneira sólida às necessidades sociais, pensando no bem comum, sem distinção de raça, cor ou classe social, sem o interesse de obter lucro para si próprio e sim com o intuito de identificar e resolver os problemas intermitentes da nossa sociedade.

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